De rastos...

...foi como me senti ontem ao deixar a Inês no infantário. Ao abrir o portão já na rua, ouço-a chorar. Fiquei parada a pensar se voltava para trás, uma mãe disse-me que era pior voltar.
Fui embora com um peso inimaginável, liguei meia-hora depois. A burra (que não tem outro nome) que me atendeu o telefone foi à salinha da Inês e gritou que a mãe da Inês estava ao telefone, claro que a minha filha ouviu e recomeçou a chorar.
Passei lá, porque tinha que me certificar que já estava calma e a brincar. E estava, graças a deus.
Ficaram de ligar na hora da sesta, que costuma ser mais difícil nos primeiros dias. Não ligaram, liguei eu e disseram que se tinha portado lindamente a almoçar e na sesta, para ir depois do lanche. Já não aguentei, fui buscá-la antes do lanche. Assim que me viu fez uma cara de espanto e sorriu, para logo de seguida chorar como que a reclamar de a deixar ali...
Hoje penso que será pior, desejo estar enganada. Daqui a pouco lá vamos nós...e eu com o coração pequeno...